domingo, 7 de julho de 2013

O que é a Web 3.0 ?



A web 3.0 é a visão de uma era em que os motores de busca não se limitam a recolher e apresentar os dados que andam dispersos pela Internet, mas antes são capazes de "mastigar" essa informação e produzir respostas concretas.

 MIGUEL MADEIRA/PÚBLICO




       Numa altura em que a Web 2.0 já se estabeleceu na vida dos internautas, que diariamente frequentam redes sociais como o Facebook e o Twitter, está na hora de abrir as portas à Web 3.0, o passo seguinte da evolução tecnológica num mundo em que as máquinas se aproximam cada vez mais do universo da inteligência artificial.
              No começo era a Internet de primeira geração, dos motores de busca simplistas e dos emails, conceitos já de si revolucionários para quem toda a vida esteve dependente de bibliotecas, correios e telefones. Depois tudo mudou. A World Wide Web popularizou-se mundialmente e evoluiu num nanossegundo da História, comparativamente com o tempo de penetração da maioria dos outros inventos humanos até à data. Transformou-se na Web 2.0, a da computação social, dos “chats” em tempo real e das redes de amizade, do cruzamento de informações, da comunicação e da colaboração, das contribuições para a Wikipédia e dos mundos virtuais. Nos últimos cinco anos tem sido este o paradigma da web.
            Na terceira fase que se adivinha para a Net – a da Web 3.0, também chamada de Web semântica, embora este sinónimo entre as duas ideias, forjado pelo “pai” da Web, Tim Berners-Lee, não esteja livre de polémica – pretende-se que a Rede organize e faça um uso ainda mais inteligente do conhecimento já disponibilizado online.
          A Web 3.0 serve-se de software que vai aprendendo com o conteúdo que apanha na Internet, que analisa a popularidade desse conteúdo e chega a conclusões. Em vez de ter as pessoas a refinar os termos da pesquisa, a Web 3.0 será capaz de o fazer sozinha, aproximando-se do mundo da inteligência artificial.
            Fazendo uma analogia simples: a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a diferença entre ter alguém que se limite a elencar todos os restaurantes aos quais poderei ir jantar hoje - desconhecendo que alguns desses restaurantes estarão fechados ou onde poderão servir comida que a mim, em particular, não me agrada -, e ter alguém a dizer-me exactamente onde é que eu posso ir comer, sabendo à partida qual é a minha localização geográfica, qual a hora que me é mais conveniente e quais as minhas preferências gastronómicas.
Em resumo: a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a diferença entre obter uma lista de respostas e uma solução concreta e personalizada para uma pergunta. É a diferença entre a sintaxe e a semântica. 
“A Web semântica é uma extensão da actual Internet na qual é dado significado à informação, permitindo que computadores e pessoas trabalhem melhor em cooperação”. Foi assim que o próprio inventor da Web, Tim Berners-Lee, e Eric Miller a definiram, em Outubro de 2002. 
       Numa outra analogia, incluída num artigo de opinião da revista norte-americana Adweek, o modelo dos aparelhos existentes no mercado para gravar conteúdos televisivos (disponibilizados em Portugal pela Meo e pela Zon, e que, nos EUA, têm um homónimo mais abrangente, o TiVo) ajuda a explicar a maneira como funciona a Web 3.0. Se alguém tiver um interesse particular pelo actor George Clooney, o TiVo pode ser programado para gravar tudo o que passar na televisão sobre ele. Não apenas filmes: séries, publicidade, biografias, entrevistas e toda a espécie de conteúdos relacionados com o actor.
           É isto que faz a Web 3.0: estreita a pesquisa e tenta dar ao o utilizador o que este realmente quer. E aqui poderá bater a polémica desta ferramenta, que ajuda a anular a casualidade. Perde-se o efeito-surpresa.







sexta-feira, 31 de maio de 2013

Comentário da aula do dia 27/05/13

Boa noite gente, hoje é dia de comentar sobre nossa última aula! Além de fazer uma revisão geral do nosso conteúdo nos foi proposto um novo tema: Infográficos! Quando você pensa assim de primeira pode até pensar que nunca viu isso na vida(eu também pensei), mas eles são bem mais comuns do que imaginamos, aparecem sempre em revistas, a gente é que não percebe. Quer mais informações: Então delicie-se!

Infografia

Infografia ou infográficos são gráficos com algumas informações. Em revistas os infográficos são caracterizados pela junção de textos breves com ilustrações explicativas para o leitor entender o conteúdo. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapasjornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografiadesenho e texto. Eles facilitam a compreensão de matérias em que apenas texto dificultaria o entendimento.
No design de jornais, por exemplo, o infográfico costuma ser usado para descrever como aconteceu determinado fato, quais suas conseqüências. Além de explicar, por meio deilustraçõesdiagramas e textos, fatos que o texto ou a foto não conseguem detalhar com a mesma eficiência.
Também são úteis para cientistas como ferramentas de comunicação visual, sendo aplicados em todos os aspectos da visualização científica.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infografia



Olhem alguns exemplos:
                                                                           




















Após a explicação o professor pediu que fizéssemos o nosso infográfico e nos foi proposto o mesmo tema dos seminários...Confesso que no começo tive um tanto de dificuldade, quando clicava de um lado, bagunçava do outro e por aí vai rs
Mas com um pouquinho de treino agente vai pegando a prática!


Qualquer dúvida ou opinião sintam-se à vontade para comentar!

sábado, 25 de maio de 2013

Educação e tecnologia: o sarrafo subiu


"Se a escola de seu filho ou cidade se vende por conta dos aparatos tecnológicos de que dispõe, tome muito cuidado. Assim como um babaca não se torna inteligente ao transferir suas divagações para um blog ou página de rede social, um mau professor não passará a dar uma boa aula simplesmente por contar com um tablet ou uma lousa mágica."

A GERAÇÃO DIGITAL - É furada a teoria dominante no Brasil de que a educação é ruim porque os professores ainda são analógicos
A GERAÇÃO DIGITAL - É furada a teoria dominante no Brasil de que a educação é ruim porque os professores ainda são analógicos      (Fabiano Accorsi)

Pense na seguinte situação: uma pessoa faz algumas visitas à escolas públicas de determinado lugar e se depara com duas realidades: uma escola era aquela beleza, um brinco. Direção, pais e professores engajados numa luta: uma melhora significativa da escola! Seu Ideb passou de 3,3 para 7,7 em quatro anos, acho que foi bom não?!
        Na outra escola era totalmente o contrário: se notava o abandono da instituição. Seu Ideb? de 3,5 em 2011, e estava estacionado nesse patamar havia anos. A partir dai essa pessoa foi conversar com o diretor da segunda escola e ouviu algumas justificativas que não o convenceram muito!
Quer saber o resto da história? Acesse esse link e descubra o que aconteceu! 

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/educacao-e-tecnologia-o-sarrafo-subiu


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Por qual razão você tem um celular?



          Gente, eu sei que demorou mas a resposta da enquete chegou rs. Bom , é interessante analisar essa pergunta pois ao mesmo tempo que ela é simples se torna bem complexa!
         Alguns anos atrás seria bem mais fácil responder, pois o celular servia para algo bem mais simples: chamar. Não é raro encontrar alguém mais velho que vai te responder que precisa do celular apenas para fazer ligações, "se ligar já tá bom" , alguns dizem. Mas nós sabemos que essa realidade já mudou e o celular se tornou um acessório essencial como outro qualquer, por exemplo, a roupa kkkkkk
         Usar celular hoje em dia é como se fosse praticamente obrigatório, as pessoas o utilizam diariamente para se comunicar, muitas vezes, com pessoas que estão até próximas, indo mais além observamos que o aparelho celular se modificou com o passar do tempo e hoje não é mais aquela coisinha sem graça com um botãozinho verde e outro vermelho.Hoje já utilizamos câmera, gravador de vídeo, jogos, internet, ouvimos nossas músicas favoritas e outra infinidade de coisas!
Enfim , o resultado da enquete se deu da seguinte forma:
Foram entrevistadas 15 pessoas de 15 a 50 anos e concluímos que os mais velhos utilizam o celular apenas para o básico, já os mais jovens o usam para uma infinidade de coisas que nem sempre englobam fazer ligações propriamente ditas, aliás, a maioria vive sem créditos kkkkkkk
Aproveitando a oportunidade aqui vai a imagem do celular mais caro do mundo, certificado pelo Guinness, são 18 quilates de ouro branco e 1800 diamantes, totalizando 120 quilates.Querem saber o preço? Deem um palpite aí nos comentários rs





Até a próxima pessoal :)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Comentário da aula do dia 13/05/13


Olá pessoal!
Hoje já é quarta-feira, porém, na segunda tivemos nossa aula de TIC e agora é hora de partilhar nosso ponto de vista em relação à aula. Já pra começar tem novidade, tivemos nossos primeiros seminários dessa vida de universitários rs e é muito interessante analisar o papel que o professor desempenha nesse momento.Ao deixar o apresentando à vontade, explicando que ali naquele momento ele não precisa ser detentor de todo o saber, é um momento de partilha entre todos !

Primeiramente foi falado sobre Tic na Aprendizagem, esta apresentação foi interessante pois o grupo fugiu do modo convencional e produziu um vídeo, logo após foram abordados alguns pontos:

> O uso das TIC é importantíssimo na aprendizagem;
> Esse uso exige investimentos;
> Hoje existe falta de profissionais especializados na área, quando se trata de professores;
> O uso de câmeras e celulares são uma opção barata de se utilizar das TIC;
> O uso das TIC varia de escola para escola;
>Na Irlanda, crianças participam das aulas de alunos da Austrália e vice-versa, através de ursinhos digitais.

Em seguida foi abordado sobre um tema relevante no processo tecnológico: Homo sapiens digital.
Por um lado as pessoas que já nasceram nessa era digital, por outro, aquele que tiveram de acompanhar essa "revolução", são imigrantes digitais.

> Aprender com a tecnologia aumenta o processo de conhecimento;
> As tecnologias melhoram nossas percepções e estimulam nosso cérebro;

Em relação ao celular no cotidiano escolar pudemos concluir que surgiu com a modernidade do Estado capitalista e industrial, permitindo assim circulação de informações.No início ele só era usado por "homens de negócios" e hoje em dia pode-se dizer que ele deixou de ser um acessório tecnológico e ganhou uma identidade. Em algumas escolas o uso deste aparelho é proibido e isso levanta uma questão:

Qual será o problema que aflige essas escolas para que tomem tal atitude?
E nos sugere outro questionamento primordial:



Por qual razão você tem um celular?

Veja essas respostas nos próximos capítulos! Ops, nos próximos posts!
Até breve!



   

terça-feira, 7 de maio de 2013

Mapas conceituais


         Quem anda lendo o blog viu que na nossa aula dessa semana começamos a trabalhar com mapas conceituais, pois bem, agora vamos aprofundar um pouco mais esse assunto mostrando alguns aspectos dessa ferramenta de aprendizagem. Divirtam-se :)


Quem criou a teoria dos Mapas Conceituais?


         O pesquisador e navegador Joseph Novak foi o responsável pelo desenvolvimento da teoria dos Mapas Conceituais na década de 70 e seu objetivo era facilitar a administração de uma companhia de navegação.


Afinal, o que é um mapa conceitual?


         Podemos dizer que mapa conceitual é uma representação de um conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes. Os conceitos aparecem dentro de caixas enquanto que as relações entre os conceitos são especificadas através de frases de ligação nos arcos que unem os conceitos. As frases de ligação têm funções estruturantes e exercem papel fundamental na representação de uma relação entre dois conceitos. A dois conceitos, conectados por uma frase de ligação chamamos de proposição.
         Veja um exemplo:


      Agora ficou fácil não foi? É preciso saber que o mapa conceitual não precisa vir com a explicação, pois, se você precisa dela é sinal que o mapa não ficou claro! Agora irei responder a próxima pergunta em forma de mapa e veremos se todos pegaram o jeito !


Para que servem os Mapas conceituais?

     




Como construir meu Mapa Conceitual?


        Uma possível técnica de construção de um mapa conceitual pode seguir as seguintes etapas: ter, antes, uma boa pergunta inicial; escolher um conjunto de conceitos (palavras-chave) escolher um par de conceitos para estabelecimento da(s) relação(ões) entre eles; decidir qual a melhor e escrever uma frase de ligação para esse par de conceitos escolhido;
        Resumidamente, os conceitos se relacionam da seguinte forma:

"conceito" - verbo - "conceito".


E o CmapTools? Do que se trata?


          É um software para autoria de Mapas Conceituais desenvolvido pelo Institute for Human 
Machine Cognition da University of West Florida, sob a supervisão do Dr. Alberto J. Cañas, e permite ao usuário construir, navegar, compartilhar e criticar modelos de conhecimento representados com Mapas Conceituais. 
          A ferramenta possui independência de plataforma e permite aos usuários construir e colaborar de qualquer lugar na rede, internet e intranet, durante a elaboração dos Mapas Conceituais com colegas, como também, compartilhar e navegar por outros modelos distribuídos em servidores pela Internet. 
         Através de uma arquitetura flexível, a ferramenta permite ao usuário instalar somente as funcionalidades necessárias, adicionando mais módulos conforme a necessidade, ou na medida que novos módulos com novas funcionalidades sejam desenvolvidas. É desenvolvido utilizando tecnologia Java, permitindo com isso ser executado em várias plataformas.


Agora vamos lá, coloquem a mão na massa! Até a próxima!



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Tem, mas ainda é pouco

                           
          Em nosso último post falamos sobre as barreiras que existem ao querer incorporar as TIC  nas escolas e na sala de aula.Encontrei essa matéria na revista Nova Escola que fala muito sobre isso ! É interessante conferir!

Fonte: revistaescola.abril



Tem, mas ainda é pouco

Os recursos materiais para uso da tecnologia já estão disponíveis, ao menos nas escolas públicas das grandes capitais. Mas ainda são insuficientes e não estão a serviço da aprendizagem dos alunos.


        Os números da pesquisa feita pela Fundação Victor Civita mostram que há equipamentos nas escolas, mas seu uso ainda é muito mais burocrático do que pedagógico. Os funcionários administrativos acessam as máquinas 4,7 vezes por semana, em média - enquanto os professores só fazem isso 3,2 vezes por semana e os alunos ainda menos: 2,6 vezes por semana, em média. Entre outros fatores, a quantidade de máquinas disponíveis faz diferença (como mostra a tabela da próxima página). Quanto mais computadores a escola tem, maior é a frequência de uso para atividades educacionais, inclusive com a participação dos estudantes.

          Além disso, a conexão à internet é fundamental para desenvolver um bom trabalho. Segundo o levantamento, as escolas que têm apenas conexão discada acabam utilizando as máquinas apenas para atividades administrativas ou para tarefas muito básicas, como ler notícias, copiar conteúdos, consultar mapas, usar calculadora ou planilha eletrônica. Já nas escolas em que os professores fazem um uso mais avançado da tecnologia em atividades com os alunos (como criar blogs e páginas na web, programar ou desenvolver projetos de iniciação científica ou usar robótica educacional e programas de modelagem 3D), o acesso é quase sempre via banda larga.

           Roseli Lopes de Deus, pesquisadora do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (LSI/USP) e uma das coordenadoras do estudo, destaca que a questão da mobilidade também é essencial para um bom uso das máquinas a serviço da aprendizagem. "Nos próximos anos, eu acredito que teremos acesso a um produto que vai ficar entre um celular e um laptop, ou seja, será fácil de carregar e terá capacidade de armazenamento razoável e preço menor que o dos laptops atuais", diz ela (leia mais na entrevista abaixo).

18% das escolas que têm laboratório de informática não usam o recurso para trabalhar com os alunos.


                                                      Foto: Marina Piedade

Roseli Lopes de Deus é pesquisadora do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da 
USP, que coordenou a análise dos dados levantados pelo Ibope em 400 escolas de 13 capitais brasileiras 




O que mudou nos últimos dez anos no investimento em computadores para escolas?

Roseli Hoje, paga-se menos por computadores mais potentes e com recursos multimídia e a tecnologia sem fio pode facilitar muito o acesso à internet, que antes era difícil e caro. O governo reduziu os impostos na produção de computadores e criou programas para facilitar a aquisição de máquinas pelos professores. E ainda há o projeto Um Computador por Aluno, um passo além do conceito do laboratório de informática.

A mobilidade dos equipamentos pode melhorar o uso? 

Roseli Poder usar o equipamento onde quiser, da maneira que quiser, é uma vantagem óbvia. Ainda há uma questão com a segurança. Enquanto os laptops custarem caro, os diretores escolares terão medo de deixá-los circulando pelas salas.

O que falta para ampliar o acesso à tecnologia? 

Roseli Investir ainda mais em equipamentos e em mobilidade. Mas vejo um cenário positivo, pois a tecnologia na Educação entrou na pauta nacional. Todos sabem que o acesso à internet é tão importante quanto a eletricidade e o saneamento básico, pois é a possibilidade de se conectar e aprender sempre que vai tornar os jovens mais preparados para o mundo do trabalho.

E o que os professores podem fazer na sala de aula? 

Roseli Eles têm ferramentas poderosas para alcançar os objetivos de ensino e precisam estimular os alunos a usar o computador e a internet para avançar nos conteúdos.